É a maior saudade do mundo. O tipo de saudade que ao mesmo tempo que dói, conforta. Eu acho que por mais que as vezes seja difícil de entender o porque as pessoas se vão, não é por elas partirem que se tornam pessoas de falsas promessas, elas partem porque tem que partir, é o destino delas. Quando precisar sorrir, lembre de todas as coisas boas, lembre-se que você, sim, você já esteve no destino desse alguém. Agradeça.
Ainda que, entre tantos pensamentos, fique a angústia de falsas palavras, falsas promessas, não as encare como falsas, e sim como não cumpridas. Se te prometeram, lembre-se que em algum momento também terias prometido ser para sempre. Não culpe só ao outro, isso corrói, magoa, destrói. Se perdeu, não é necessário esquecer, apenas se desapegar. Tire do centro das atenções, tire seus pensamentos de lá, ponha eles para frente, espere em alguma curva novas pessoas. Crie novos corações, plante novas flores, decore sua estrada para que, mais além da montanha se tenha alguém te esperando. Não prenda seu coração a algo que tenha partido o mesmo, não espere que seu coração encontre o remédio ali. Procure mais além, enxergue mais a frente.
E se a saudade apertar, não olhe pra trás, olhe para o presente. Olhe para o que conquistou e para o que é. Isso sim importa. Vá mais além, mais além.