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domingo, 1 de abril de 2012

“Foda-se você”. Seria lindo se eu conseguisse falar isso na tua cara de uma vez por todas. Toda vez que páro e penso em “nós”, a minha vontade é de gritar na tua cara o quão otário tu és por não me amar e como tu vai se arrepender por gostar de alguém que não se importa em te ver feliz, que nunca vai se importar. Ao mesmo tempo, vejo que estou te julgando por algo que faço exatamente igual. Eu te gosto, e tu não te importas comigo, e sei que nunca vai te importar. Mas nós somos assim mesmo… não cansamos de nos enganar, de mentir a nós mesmo como se no futuro não fossem aparecer feridas.Todos nós temos noção das consequências de se apaixonar, mas mesmo assim acabamos por encontrar pessoas com quem sonhamos um dia ser feliz. Não que essa pessoa seja de fato alguém especial e que nos fará bem, mas ela aparece justamente no momento em que tu está mais carente, mais vulnerável e que dias depois de conhecê-la, tu deseja voltar ao tempo pra “desconhecer”.Foi assim comigo, foi assim contigo, e será assim com muitos amantes durante toda a história da humanidade. E o que fazer? Ou melhor… Há o que se possa fazer? Creio que não. Posso jurar não me apaixonar, não sofrer por ninguém que não merecer, não amar, tirar do peito meu coração por alguns meses e guardá-lo debaixo da cama onde estiver seguro. Mas de que adiatará?Parece-me que quanto mais queremos ser independentes dos sentimentos, mais acabamos por depender deles, e mais ainda, depender somente deles. Chega um momento em que começamos a errar, deixando-nos conduzir pela emoção, e lá no canto, a razão está sendo simplesmente ignorada. 

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